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Júlio Emílio Braz relembra o início da carreira de escritor em concurso de redação

Autor infantojuvenil esteva na FIL na sexta-feira (9/8) e participou de duas sessões do projeto Combinando Palavras, em São Simão e Ribeirão Preto

Júlio Emilio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

O escritor Júlio Emílio Braz, quatro décadas de carreira e mais de 200 livros lançados, relembrou seu início na literatura em encontro com estudantes da Fundação Educandário na tarde de sexta-feira (9/8), no Teatro Municipal de Ribeirão Preto. Antes, pela manhã, ele participou de outra sessão do projeto Combinando Palavras realizada com alunos da rede estadual de ensino no Theatro Carlos Gomes, em São Simão, durante a 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto).

Combinando Palavras com Júlio Emílio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

“O primeiro texto que escrevi e que pode ser considerado literário foi aos 12 anos, em um concurso de redação promovido pela Rede Ferroviária Federal. Na escola, eu era aquele aluno que não saía da sala da diretora, que todo dia levava bilhetinho para a mãe, então percebi que escrevendo poderia limpar minha barra”, comentou o autor de livros como “Na cor da pele”, “Infância roubada” e “Um encontro com a liberdade”.

Combinando Palavras com Júlio Emílio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

A obra de Braz tem um forte cunho social e foi esse enfoque que os alunos do Educandário mostraram no palco do Teatro Municipal. Leituras dramáticas, esquetes teatrais e números de dança sinalizaram temas como racismo, trabalho infantil e falta de acesso à educação. “Foi muito interessante trabalhar a obra ‘Na cor da pele’ e transformá-la em uma peça. Nos fez refletir bastante e conseguimos levantar muitos pontos sobre o preconceito para esta apresentação. Eu estava nervosa no início, de estar diante de tanta gente, mas depois me senti aliviada por saber que dei conta”, disse a estudante Maria Luiza Soares da Costa, 13 anos, do 7º ano do Colégio Camillo de Mattos (Educandário).

Combinando Palavras com Júlio Emílio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

“Essa reflexão que os leitores fazem da obra é o mais importante. Muitos me perguntam qual a mensagem dos meus livros e eu digo que não levo mensagens. Minha história termina quando aparecem as três letrinhas de Fim no livro. Aí começa a história do leitor. Ele é quem vai encontrar o sentido da obra”, finalizou Júlio Emílio Braz.


Por: Angelo Davanço

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