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“É um livro que fala sobre o real significado de militância e ativismo”, destacou Vitor Martins

A edição deste mês do Defenda seu Best foi sobre a obra de Abdi Nazemian “Tipo uma história de amor”. Participaram do debate Vitor Martins e Johnatan Marques



Mais uma edição do quadro fixo “Defenda seu Best”, do 40tena Cultural, foi realizado no dia 8 de junho. Desta vez, o livro discutido foi “Tipo uma história de amor”, de Abdi Nazemian, com os comentários do escritor Vitor Martins e mediação de Johnatan Marques.


Além de escritor, Vitor Martins também é tradutor e um de seus trabalhos foi na adaptação de “Tipo uma história de amor”, para o mercado brasileiro. Porém, a história entre o tradutor e a publicação de Abdi Nazemian começou muito antes, quando Vitor teve contato, pela primeira vez, ainda na versão em língua inglesa. “Quando li, a história me impactou bastante. Na época, falei do livro obsessivamente nas minhas redes sociais”, contou o tradutor.


A obra de Abdi Nazemian conta a história por três perspectivas diferentes de personagens adolescentes, que moram em Nova York – Reza, Judy e Art. A história se passa no final da década de 1980, no auge da epidemia de AIDS e HIV. Um momento delicado para a comunidade LGBTQIAP+. Foi nesse período que o imigrante iraniano Reza chega na cidade norte-americana com sua família. Em seguida conhece Judy, uma aspirante a estilista que cria e usa roupas coloridas e que possui um tio gay e soropositivo. Por fim, Art é o único garoto assumidamente gay da escola e que tem um interesse amoroso por Reza.


Durante o encontro, Vitor Martins destacou que o livro traz diversos assuntos diferentes, como o significado da palavra militância. “Hoje em dia, a palavra militância é repetida tantas vezes que foi esvaziada”. Outro aspecto retratado é a importância em aprender com o passado e seu impacto na vida da comunidade LGBTQIAP+.


“É um livro que vai falar muito sobre a importância de olhar o reflexo do passado e como isso impacta na nossa vida, como comunidade hoje. Aborda a sexualidade, primeiro amor, música e sobre todo esse instinto de rebeldia que a música provoca na gente. Traz também uma abordagem sobre moda, religião e muitos outros assuntos. É uma história encantadora”, destaca o autor.


A atividade foi transmitida ao vivo pelas redes sociais da Fundação. Se você quer saber de todos os detalhes da obra de Abdi Nazemian, o link deste bate-papo está disponível no início do texto 👆🏻 e também em nosso canal do Youtube.

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